Em debate com o CRO-PR, Dra. Moira Leão e Dr. João Zielak explicam a diferença entre células adultas e embrionárias, e o potencial regenerativo dos dentes.
A ascensão da Medicina Regenerativa gera grande interesse, mas também levanta dúvidas, especialmente sobre os conceitos e a aplicação das células-tronco. Em uma recente entrevista para o canal do CRO-PR (Conselho Regional de Odontologia do Paraná), a Dra. Moira Leão, diretora da Curityba Biotech, e o Dr. João Zielak uniram suas expertises para esclarecer os conceitos básicos e a relevância das células-tronco para a Odontologia e para o futuro da saúde.

Células adultas vs. Mitos embrionários
Um dos pontos centrais abordados pelos especialistas é a natureza do material biológico com que a Curityba Biotech trabalha. Dra. Moira Leão enfatiza que as células-tronco utilizadas são células adultas, e não embrionárias, como o senso comum sugere.
As células-tronco embrionárias, retiradas do embrião na fase de blastocisto, possuem legislação específica e um rigor maior no manejo. Além disso, modelos animais demonstraram que elas podem induzir a formação de tumores. Em contraste, as células-tronco adultas mesenquimais (MSCs) são consideradas mais seguras para terapias. O Dr. João Zielak explica que as MSCs têm origem mesenquimal, que dá origem a tecidos de preenchimento como osso, gordura e músculo.
Fim do “Dente na Geladeira”
Um alerta crucial deixado pela Dra. Moira Leão é sobre a forma correta de preservar o material. Não basta guardar o dente de leite que caiu ou o siso extraído. Para que as células se mantenham viáveis e com qualidade, o dente deve ser removido em um consultório odontológico por um profissional capacitado.
Em seguida, o material deve ser transportado em um meio de cultura específico, contendo aminoácidos e substâncias que nutrem e mantêm as células vivas até o laboratório. Essa logística de alta precisão é a garantia de que a reserva biológica será efetiva para o uso futuro.
A vocação medicinal das Células-Tronco
Embora as MSCs sejam multipotentes, seu grande diferencial reside em sua capacidade de ação imunomoduladora. O professor Arnoldo Kaplan, que cunhou o termo, propôs rebatizar as MSCs para “Células-Tronco Medicinais”, devido à sua capacidade de liberar proteínas que reequilibram o organismo como um todo.
Essa ação faz com que elas sejam promissoras no auxílio a diversos quadros clínicos, como o tratamento das consequências do diabetes e em conjunto com transplantes de órgãos, melhorando a aceitação imunológica. Outra vantagem vital das células de origem bucal é sua alta capacidade de multiplicação, permitindo que pequenas amostras gerem milhares de células em laboratório.
A Curityba Biotech, com sua expertise no campo de células-tronco, especialmente as de origem odontológica, reforça o compromisso de promover a saúde com total domínio tecnológico e ético, transformando o potencial científico em Ciência a Serviço da Vida.
Se você é profissional da saúde ou tem interesse em armazenar células-tronco para o futuro, fale com nossos consultores e entenda o rigor científico da Curityba Biotech! Para assistir o vídeo na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=vIUwX7d8xR8
Fonte: CRO Play